Uma rápida abordagem da infertilidade

By: | Tags: | Comentários: 0 | maio 25th, 2018

Fonte: Fertility and Sterility 2002; 77(3): 448-55

Pesquisadores descobriram, após abrangente pesquisa da prática clínica, “interessante padrão” de diferenças geográficas no diagnóstico e tratamento de casais inférteis nos EUA. Apesar dos médicos seguirem as orientações gerais da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM). Para pesquisa, para cada membro da (ASRM) —que consiste de um especialista em infertilidade de cada estado do distrito de Columbia e Porto—foi perguntado fornecer dados sobre os primeiros 20 casais atendidos com queixa de infertilidade e registrados após 01 de Janeiro de 2000. Um total de 31 membros submetidos a informações detalhadas e 583 casais. Os principais resultados (algumas vezes apresentados pela região – Nordeste, Sudeste, Central, Meio-oeste e oeste) estão a seguir: Idade e duração da infertilidade • A média etária dos pacientes foi 32,6 anos para as mulheres (variação de 17-52) e 34,9 para os homens (variação de 19-60). • Houve diferenças regionais significantes na média etária para as mulheres – mais jovens na região Central (30,9) e de maior idade no Sudeste (33,5). • A duração média da infertilidade foi 32,4 meses. • Infertilidade primária foi à queixa em 71,5% dos casos em mulheres, para os homens foi primária em 47,7%, e para os casais em 72,4%. “Para os investigadores isso provavelmente reflete um grande número de segundo casamento entre homens previamente férteis e mulheres que nunca engravidaram”. Intervenções prévias e diagnósticas atuais • Tratamentos anteriores incluem citrato de clomifeno (34%), análise seminal (53,2%), laparoscopia (24,7%) e histerossalpingografia (38%). • Durante o período do estudo a histerossalpingografia foi realizada em 40,7% e a laparoscopia em 16,4%. Em muitos casos o estudo radiológico tinha sido realizado anteriormente. • As causas principais de infertilidade diagnosticadas foram distúrbios ovulatórios (44,4% dos casos), fator masculino (29,7%), endometriose (17,3%) e fator tubo peritonial (16,6%). • Se identificado um fator masculino, a taxa de encaminhamento ao Urologista variou de 21,8% dos casos no Oeste a 38,5% na região Central. Tratamento atual • Os achados sobre o tratamento atual são detalhados e complexos. No geral, citrato de clomifeno, com ou sem inseminação, foi o tratamento mais comumente usado (variando de 38,2% dos pacientes no Nordeste a 66,1% no Oeste). Gonadotrofinas, com ou sem inseminação, foi o tratamento seguinte mais frequente. Resultados dos tratamentos • Após 01 ano, 166 dos 583 pacientes originais tiveram um filho ou a gravidez encontrava-se em evolução. Não houve diferença significante entre as regiões em relação aos resultados. • Gravidez foi conseguida por 44 pacientes em ciclos naturais – 07 dessas tiveram laparoscopia prévia por endometriose ou doença tubária. • Os melhores resultados foram obtidos naquelas pacientes com distúrbios ovulatórios (taxa de gravidez = 39,7%). Aquelas com doença tubária ou aderências pélvicas tiveram o pior prognóstico. • Taxa de gravidez pelo tratamento usado incluiu 32,5% para FIV (por ciclos iniciados) e 25% para citratao de clomifeno e gonadotrofinas.

Dr. Gilberto da Costa Freitas

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