Novo estudo das complicações após tratamento de fertilidade

By: | Tags: | Comentários: 0 | maio 25th, 2018

Progress Educational Trust 29/11/2005 Mulheres que se submetem a repetidos ciclos de fertilização in vitro (FIV) são de maior risco para complicações do que mulheres que só usam medicamentos para indução da ovulação, dizem pesquisadores finlandeses. Entretanto, o risco de complicações são baixos após cada ciclo de FIV isoladamente, baseado na investigação do Centro Nacional de pesquisa e desenvolvimento para o bem estar e saúde em Helsinque. O grupo, que publicou seus achados na Human Reproduction, diz que realizaram o estudo porque a freqüência e importância das complicações após tratamento por FIV são “pouco conhecidas”. Os cientistas estudaram anotações de 9.175 mulheres submetidas a FIV e 10.254 que receberam apenas tratamento de indução da ovulação durante 1996-1998 na Finlândia. Eles acharam uma taxa de síndrome de hiperestimulação ovariana (SHO) 1.4% após o primeiro ciclo de tratamento, aumentando para 2.3% após o período total do estudo. Entretanto, as taxas em mulheres que somente receberam medicamentos para indução da ovulação foram “muito baixas”. O grupo também encontrou no total que, 15% das mulheres tratadas por FIV e 8% nas que receberam apenas medicamentos para indução da ovulação necessitaram tratamento hospitalar pelo menos uma vez. As razões incluem gravidez ectópica e abortamento, bem como SHO. Infecções e sangramentos não são comuns após FIV, e após indução da ovulação, raros. Para ser incluído no estudo, o tratamento hospitalar deveria ter ocorrido dentro de 120 dias após o tratamento de infertilidade, ou, no caso de gravidez ectópica e abortamento, 240 dias. De acordo com uma reportagem no Daily Telegraph, estudos anteriores indicam que 8% das gravidezes naturais resultam em complicações que necessitam de tratamento hospitalar – por volta da metade da taxa do grupo tratado com FIV no estudo. Martin Foley, disse a um jornal que “esses efeitos colaterais da FIV são ameaçadores e não estão suficientemente esclarecidos”.

Dr. Gilberto Freitas

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