Especialistas em fertilidade exigem proibir a FIV para mulheres obesas

By: | Tags: | Comentários: 0 | maio 25th, 2018

Progress Educational Trust, Scotland 17/12/2005 Uma consulta pública, realizada como parte da revisão crítica administrativa escocesa do fundo de financiamento para o tratamento da infertilidade na Escócia, terminou esta semana. A consulta foi para checar critérios clínicos para o tratamento, tais como limite de idade; critérios sociais tais como se o casal não tem outras crianças na casa; e outras informações como o impacto potencial sobre a lista de espera que pode resultar de uma ampliação do acesso ao tratamento. Apesar das linhas gerais estabelecidas do critério nacional para o tratamento de fertilidade financiado elaborado pelo Grupo de Especialistas em Serviços de Infertilidade na Escócia (GESI- 1999), o quadro permanece entre os integrantes inconsistente. Esta semana um grupo de consultores incluindo os diretores das unidades de FIV da Escócia, representantes de especialistas e pacientes submeteram um relatório ao parlamento recomendando proibir o financiamento do tratamento de FIV para pacientes obesas. Atualmente, comissões de saúde particulares são capazes de selecionar para o tratamento de acordo com seus próprios protocolos, mas da real enfermaria de Glasgow somente uma das quatro clínicas públicas proibiram as obesas de realizar a FIV. Os centros de fertilidade em Aberdeen e Dundee promovem o tratamento em pacientes obesas, mas é exigido a elas juntar-se a um programa de perda de peso. Se os ministros aceitarem as recomendações será a primeira vez na Escócia que será implementado uma política pública da saúde baseando-se no peso da paciente. Apesar da visão não ser uma unanimidade, a recomendação vai sugerir que para mulheres com índice de massa corpórea (IMC) de 36 ou mais será negado o tratamento. Um IMC acima de 30 significa obesidade clínica, com 40 ou mais indica obesidade mórbida. O presidente do grupo consultivo Dr. Mark Hamilton, um médico obstetra da enfermaria real de Aberdeen e inspetor do departamento de fertilização humana e embriologia da secretaria de saúde da Escócia, relatou que a FIV este associada a menor sucesso em mulheres obesas além de representar questão de segurança para a mãe e o bebê. Os políticos estão um pouco nervosos em usar o peso como uma barreira ao acesso para o tratamento, mas nós temos que ser pragmáticos e lógicos sobre isso reconhece que isso é um problema na sociedade e estabelece que o tratamento pode ser perigoso. Hamilton conclui: “Necessitamos ser consistentes no financiamento do tratamento para os serviços de fertilidade na Escócia. Devemos nos basear não somente na idade da mulher ou o número de ciclos que um casal deva receber, mas também em critérios baseados na saúde como o peso, fumo e assim por diante. Não estamos tentando usar o peso como barreira para o tratamento, isso é um problema de segurança e tratamento mais apropriado”.

Dr. Gilberto Freitas

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