ABORDAGEM CIRÚRGICA DA DOENÇA TUBÁRIA

By: | Tags: | Comentários: 0 | maio 25th, 2018

Fonte: Obstetrics, Gynaecology and Reproductive Medicine 2009; in press

Objetivo de resumir a atual compreensão do quanto é melhor a abordagem cirúrgica do dano tubário no tratamento da infertilidade.

Os autores do trabalho – especialista do Royal Hallamshire Hospital e Sheffield Teaching Hospitals NHS Trust, em Sheffield, Reino Unido – perceberam nas evidências publicadas que a doeça tubária e fator peritoneal respondem por cerca de 30-40% dos casos de infertilidade feminina, sendo a maior fator contribuinte a doença inflamatória pélvica.

Dentro desta revisão, que ainda será publicada no Obstetrics, Gynaecology and Reproductive Medicine, os autores apresentam detalhada visão geral das evidências relatando: 1) o diagnóstico da doença tubária, 2) doença tubária e cirurgia e, 3) outros procedimentos cirúrgicos para aumentar a fertilidade.

Cada uma das seções dirigiu-se a publicações disponíveis com evidências em detalhes. A discussão do diagnóstico da doença tubária inclui resumos de algumas causas do bloqueio tubário (proximal, médio ou distal) e, o método diagnóstico disponível para doença tubária (histerossalpingografia, laparoscopia e histerossonografia, faloposcopia, fertiloscopia e teste para clamídia).

A seção sobre doença tubária e cirurgia reviu as evidências relacionadas a lise de aderências peritubárias, doença tubária proximal, reanastomose tubária, doença tubária distal, gravidez ectópica e hidrossalpinge. A seção sobre outros procedimentos cirúrgicos para melhorar a fertilidade focou em endometrioses/endometrioma, mioma uterino com lesão endometrial e síndrome dos ovários policísticos.

viagra online prescription style=”text-align: justify;”>O autor resume os pontos da sua revisão:

  • “A cirurgia laparoscópica produz menos novas aderências se comparada com a laparotomia”.
  • “A reanastomose para obstrução proximal ou reanastomose tubária pós-ligadura produz muito mais sucesso. O método e o local da ligadura, comprimento do coto distal e a presença de outros fatores de infertilidade são importantes e afetam no resultado final”.
  • “Para o tratamento cirúrgico da gravidez ectópica, a salpingostomia linear deve ser usada em pacientes estáveis hemodinâmicamente e que desejam preservar sua fertilidade”.
  • “Na doença tubária distal, a selação própria objetivando análise da saúde da mucosa dessas pacientes é crítica na triagem ou para FIV ou para cirurgia”.
  • “Patologias uterinas ou endometriais que comprometam a cavidade uterine prejudicam os resultados na reprodução assistida. Muitas destas lesões podem ser corrigidas de forma segura através da histeroscopia cirúrgica com bons rsultados”.

Dr. Gilberto da Costa Freitas

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