Prevenindo mais abortamentos

By: | Tags: | Comentários: 0 | maio 25th, 2018

Fonte: Fertility and Sterility 2006; 86: 362-6

Novas pesquisas sugerem que mulheres com abortamentos inexplicáveis de repetição e sem trombofilias poderiam se beneficiar da tromboprofilaxia em gravidezes futuras. Pesquisadores de Centros em Israel realizaram um estudo prospectivo e randomizado dos efeitos da tromboprofilaxia, com enoxaparin ou aspirina, sobre os resultados de gravidez em 104 mulheres com abortamentos de repetição inexplicáveis consecutivos (três ou mais no primeiro trimestre, ou pelo menos duas perdas fetais no segundo trimestre). Mulheres com trombofilias, anormalidades anatômicas ou aderências intra-uterinas foram excluidas do estudo. As mulheres foram randomizadas em um grupo usando 40mg de enoxaparin (n=54 ) ou 100mg de aspirina diariamente (n=50) com início no dia da detecção dos batimentos cardíacos fetais, de 6-12 semanas de gestação, até o final da gravidez.
Complicações ao nascimento Publicando seus achados na Fertility and Sterility, os investigadores disseram que não houve diferença significante entre os grupos quanto a taxa de nascimentos vivos: 81,5% (44/54 mulheres) no grupo da enoxaparin 84% (42/50 mulheres) no grupo da aspirina. Entre os sub-grupos de mulheres pesquisadas chamado de abortadoras primárias (todas as gravidezes prévias terminaram em abortamento), ocorreu nascimentos vivos em 17 de 18 (94%) no grupo da enoxaparin, e 18 de 22 (81%) no grupo da aspirina. As taxas de partos prematuros, fluxo sangüíneo placentário ao Doppler, Apgar e peso médio ao nascer foram similares nos dois grupos. Na discussão dos seus achados, os autores perceberam algumas limitações do seu estudo, incluindo a falta de um grupo usando placebo. Eles acrescentaram que They as rasões para inclusão da enoxaparin no estudo foi porque, como aspirina, além de um efeito antiinflamatório possui também efeito anticoagulante. Na conclusão eles escreveram: “Ambos os regimes estavam associados com uma alta taxa de nascimentos e poucas complicações tardias da gravidez”. Eles acrescentaram: “Devido os riscos mínimos da enoxaparin e aspirina tanto para mãe como para o feto, as duas formas de tratamento deveria ser considerada em mulheres após três ciclos ou mais de abortamentos”.

Dr. Gilberto

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