Mulheres que tentam novamente engravidar o mais breve possível após um abortamento podem ter mais sucesso e sentir-se melhor do que aquelas que demoram a tentar novamente.
Em um estudo populacioal, mulheres que engravidaram dentro dos primeiros seis meses após abortamento tinham menos 34% de possibilidade de ter um segundo abortamento, quando comparadas aquelas que engravidaram novamente de seis a 12 meses após.
Um pequeno intervalo entre as gravidezes também estava ligado a um menor risco de gravidez ectópica, parto cesariano ou parto prematuro. As mulheres que desejam engravidar rapidamente após abortamento não devem ser desencorajadas.
“A maior importância é que mulheres com intervalos intergravidezes curtos, são mais férteis do que aquelas em que a gravidez subsequente ocorre mais tarde. Essas mulheres parecem ter melhores resultados na gravidez e menores complicações.
A recomendação da Organização Mundial de Saúde é esperar pelo menos seis meses antes de tentar engravidar após um abortamento. Realmente, a recuperação emocional pode levar algum tempo.
O grupo analizado retrospectivamente anotado para todas as 30.937 mulheres que abortaram em sua primeira gravidez e posteriormente engravidaram de acordo com o registro do Registro Nacional Escocês entre 1981 e 2000.
A maior proporção, 41,2% de mulheres, engravidou dentro dos seis primeiros meses após seu abortamento. Enquanto no intervalo de seis a 12 meses, 25,2%, de 12 a 18 meses 9,6%, de 18 a 24 meses for 6,4% e, mais de 24 meses 17,6%.
A taxa de nascimentos vivos caiu de 85,2% nas mulheres que engravidaram novamente dentro dos seis primeiros meses, para 73,3% naquelas em que o intervalo foi maior que 24 meses (P<0.01).
A tendência para o término da gravidez foi similar, 57% menos provável com um intervalo menor do que seis meses entre o abortamento e a gravidez subsequente se comparado com um intervalo de seis a 12 meses (95% CI 43% / 67%).
Outros resultados seguiram grandemente o mesmo padrão para menos de seis meses e entre seis e doze mesesde intervalo, incluindo:
Crystal Phend, MedPage Today, Publicado em 05 – Agosto – 2010
Tradução: Dr. Gilberto da Costa Freitas
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