Introdução
O termo infertilidade é definido como a incapacidade de um casal conceber, apesar de relações sexuais regulares e sem proteção em período que pode variar de um a dois anos. Fatores de risco como a idade da mulher, ciclos menstruais irregulares, história de doença inflamatória pélvica, cirurgia abdominal prévia e, no homem, história de testículos que não migraram para a bolsa escrotal, podem justificar uma investigação e tratamento mais cedo. Os casais devem estar conscientes se tiverem vida sexual normal sem proteção, 80% engravidarão dentro de um ano e 90% em dois anos.
Embora a infertilidade não cause riscos físicos para saúde, provoca sérios impactos emocionais, sociais e sobre o bem estar dos casais.
A infertilidade é classificada em dois tipos:
- Primária – se não houve gravidez prévia (aproximadamente 40% dos casais inférteis).
Secundária – se houve uma gravidez prévia, independente do resultado dessa gravidez (aproximadamente 60% dois casais inférteis).
INCIDÊNCIA DA INFERTILIDADE
A concepção natural depende da ocorrência de uma ovulação normal e do transporte dos espermatozóides e óvulo viáveis, dentro do sistema reprodutivo feminino. Também é influenciado por um controle hormonal, o momento ideal e a freqüência de relações bem como um bom estado de saúde do casal. Afeta um de cada sete casais e na mesma proporção o homem e a mulher. Cerca de 30% dos casos de infertilidade são de causa masculina, 30% feminina, 30% ambos e 10% sem uma causa aparente.
É importante lembrar que a maioria dos casais inférteis pode engravidar e ter filhos com ou sem um tratamento específico, são sobfreteis. Somente uma minoria é estéril, isto é, só engravidarão com o tratamento ou, apesar dele, não engravidarão. Isso poderia ser devido à ausência dos espermatozóides (azooespermia), ausência ou não funcionamento dos ovários (falência ovariana), ou ausência do útero (ausência do útero).
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