Fertilização in vitro (introdução e procedimentos)

A fertilização in vitro (bebê de proveta) ou FIV, é uma técnica de reprodução assistida onde são feitos procedimentos que permitem a procriação sem a relação sexual, onde o óvulo é fertilizado fora do corpo, ou seja, em laboratório (in vitro), e após a fecundação é introduzido no útero. A FIV é indicada em casos de: lesão das tubas, ou gravidez nas trompas, ou laqueadura sem chance de reversão, ou endometriose, infertilidade masculina e em casos de infertilidade sem causa aparente.

No procedimento é feita uma indução da ovulação com medicamentos, um monitoramento do crescimento dos folículos ovarianos através da ultrassonografia transvaginal, os folículos são coletados através da vagina com uma sonda apropriada, guiada por auxílio de ultrassom de alta frequência. Os óvulos maduros e os espermatozoides são preparados e é feita a inseminação in vitro. Após a fertilização e cultura do embrião, é feita uma transferência do mesmo para o útero.

Na fertilização in vitro (FIV), existe uma infinidade de benefícios e riscos. O maior benefício está associado à possibilidade de casais com problemas de infertilidade tornarem-se pais e formarem uma família. Mas os principais riscos da FIV são associados com problemas na gravidez e nascimentos múltiplos, que está diretamente relacionado à prática de transferir múltiplos embriões. Os nascimentos múltiplos estão relacionados à elevação no risco de perda de gravidez, complicações obstétricas, parto prematuro e mortalidade neonatal. E como qualquer procedimento clínico ou cirúrgico, algumas pacientes que se submetem a FIV terão efeitos colaterais e complicações.

As complicações mais comuns associadas à FIV são as falhas de tratamentos, como consequência da estimulação ovariana, o risco de gravidez múltipla, os riscos associados à aspiração folicular e a possibilidade de gravidez ectópica. Para muitos casais os benefícios superam os riscos, e esses benefícios proporcionam o incentivo para continuar com o procedimento.