Contraceptivos orais não prejudicam a futura fertilidade

By: | Tags: | Comentários: 0 | maio 25th, 2018

Fertil Steril 2006;85:1812-1819.

O uso de contraceptivos orais não prejudica a futura fertilidade, de acordo com publicação de Junho de 2006 da revista Fertil Steril. “O estudo mostrou claramente que o uso prévio de contraceptivos orais não influencia na fertilidade, afirma o Dr. Herbert Kuhl da Universidade de Frankfurt. “Existe apenas um atraso no tempo médio para gravidez após a parada do uso do contraceptivo”. Dr. Kuhl e colaboradores examinaram as taxas de concepção após a parade de uma combinação de 30 microgramas de etinilestradiol e 2mg de dionogest em 750 mulheres que desejavam engravidar. 613 mulheres engravidaram em 01 ano após a parada do contraceptive oral, adicionalmente 07 mulheres engravidaram após o primeiro ano. No geral, os resultados indicaram que pelo menos 86,8% das mulheres que engravidaram foi em período de 01 ano.

Para 652 a taxa cumulativa de gravidez ao final de um ano foi 94%. “Essas taxas correspondem aquelas observadas em casais férteis que tentam gravidez sem contracepção prévia”. Mais de 15% das pacientes engravidaram nos primeiros três ciclos após a parada do seu contraceptivo, os pesquisadores notaram que menos de 3% engravidaram após o sétimo ciclo. A média de tampo para gravidez foi de 3,5 ciclos, os resultados indicam, com quase 50% no grupo mais jovem engravidaram no primeiro ciclo após a parada do contraceptivo oral. A duração do uso do contraceptivo teve pequena influência sobre o primeiro ano de taxa cumulative de gravidez, indicam os pesquisadores. De fato a menor taxa de gravidez estava associada com o menor duração no uso do contraceptivo oral. “Os dados apresentados sugerem que os contraceptivos orais causam somente um ligeiro atraso de fertilidade durante os primeiros três ciclos após interrupção do uso e isto não é influenciado pela duração do tratamento”. “Os resultados sugerem que os contraceptivos orais podem ter efeito favorável sobre a fertilidade, talvez devido o efeito protetor favorável contra doença inflamatória pélvica crônica”.

Dr. Gilberto Freitas

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