Fonte: Internet Journal of Gynecology and Obstetrics 2007;7
Os resultados de um novo estudo sugerem que a antibioticoterapia de amplo espectro, endovenosa mais lavagens uterinas, ajudaria a aumentar as chances de sucesso de gravidez em ciclos de FIV em casais que tiveram uma ou mais falhas em ciclos anteriores.
Pesquisadores do Instituto Feinstein para Pesquisa Médica e O Centro Presbiteriano MacLeod em Nova Yorque, conduziram um pequeno estudo retrospective para investigar se a antibioticoterapia de largo espectro para casais após repetidas falhas de FIV ajudaria a aumentar as chances de sucesso de gravidaz em ciclo subsequente.
O estudo foi conduzido após “duas décadas de experiências favoráveis de antibióticoterapia, inicialmente dada oralmente, até a administração endovenosa com lavagens intrauterinas, ambas na tentativa de reverter a infertilidade e aumentar os resultados de gravidez”.
Na sua publicação no Internet Journal of Gynecology and Obstetrics, os investigadores relatam a análise de 52 casais consecutivos (media etária das mulheres 38,5 anos) tratadas entre Janeiro de 2002 e Abril de 2004. Todos os casais tinham história de falhas anteriores em ciclos de FIV.
Antes do início da antibióticoterapia tanto o homem como a mulher foram submetidos a testes de anticorpos, bacterioscópicos (incluindo para Clamídia) e culturas. Os resultados das culturas estudadas não afetaram a recomendação para antibioticoterapia.
As mulheres em cada casal receberam o seguinte: 10 dias de clindamicina endovenoso como dose total, mais cinco lavagens intrauterinas (com uma combinação de ampicilina, gentamicina, fluconazol e metronidazol em gel) executadas em dias consecutivos nos cinco primeiros dias da terapêutica endovenosa. O tratamento com antibióticos foi completado com mais três semanas de doxiciclina oral.
Os homens receberam clindamicina endovenoso (embora metade tenha desistido, foi então dado amoxiciclina via oral em substituição) e três semanas de doxiciclina oral.
No geral houve dois casos de diarréia leve, que responderam ao tratamento sintomático, e nenhuma outra complicação foi observada.
Maior taxa de nascimento
Os resultados no grupo tratado com antibióticos foram comparados com aqueles três grupos históricos de controle, oriundos de estudos prévios publicados de casais submetidos a ciclos repetidos de FIV. Em cada comparação, o grupo tratado com antibiótico teve uma taxa padrão de nascimentos significantemente maior – essas taxas foram de 33,8-4611% no grupo de antibiótico, comparada com 6,4-22,8% nos três grupos do controle.
Os pesquisadores discutem os resultados em detalhes no artigo original. Por exemplo, a única gravidez complicada no grupo de antibióticoterapia foi um caso de pré-eclâmpsia. Eles enfatizam que mais investigações são necessárias, e concluem: “Estes achados sugerem que certo número de falhas durante os ciclos de FIV são devidas a infecção intrauterina que pode afetar o curso da gravidez, o tipo de parto e as causas de complicações maternas e fetais”.
Sobre os objetivos das terapêuticas auxiliares, um estudo recente encontrou que a administração de baixas doses de aspirina antes e durante um ciclo de FIV não possui efeito sobre as taxas de implantação, gravidez, abortamento ou nascimentos vivos em pacientes com baixa resposta.
Dr. Gilberto Freitas
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