PESQUISADORES DESCOBREM COMO O ÓVULO E O ESPERMATOZOIDE, SE RECONHECEM.

By: | Tags: | Comentários: 0 | abril 2nd, 2018

Pesquisadores britânicos descobriram que uma proteína na superfície das células de óvulos tem um papel fundamental na fusão entre as células do óvulo e do espermatozoide. Identificar a “Juno” pode ajudar a desenvolver novos métodos contraceptivos ou a melhorar tratamentos de fertilidade. O estudo foi publicado na revista científica “Nature”.

Pesquisadores japoneses já haviam identificado uma proteína desse tipo na superfície de células de espermatozoides em 2005. Eles batizaram a proteína de Izumo, em homenagem a um altar matrimonial japonês. A proteína equivalente de Izumo, presente no óvulo, era desconhecida. Por meio de experimentos celulares, pesquisadores descobriram que a Izumo liga-se exclusivamente à proteína Juno.

Experimentos adicionais mostraram que os óvulos apenas se fundem ao espermatozoide se tiverem a Juno na superfície. Fêmeas de camundongos cujos óvulos não apresentavam a proteína Juno eram inférteis — o mesmo ocorria com machos sem Izumo. De acordo com os pesquisadores, a Juno existe em todos os genomas de mamíferos que já foram mapeados.

“Solucionamos um grande mistério da biologia, identificando as moléculas presentes no espermatozoide e no óvulo que devem se unir no momento da concepção,” explicou o autor principal do estudo, Gavin Wright. Essa descoberta por ajudar a melhorar os tratamentos de fertilidade e desenvolver novos contraceptivos.

A interação entre as duas proteínas é muito fraca, anunciaram os pesquisadores. 40 minutos após a fertilização inicial, a proteína Juno quase não pode ser mais detectada no óvulo. Isso pode explicar porque o óvulo permite apenas a fertilização de um espermatozoide, explicaram.

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