Evidência para novas técnicas de reprodução assistida

By: | Tags: | Comentários: 0 | maio 8th, 2018

(ESHRE – Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia)

Molly Walker, Staff Writer, MedPage Today, 09 de Julho, 2016

Diversos estudos apresentados em Helsinque examinaram as novidades e controvérsias sobre a melhora nas taxas de gravidez na inseminação intrauterina e gravidez espontânea.

O dano endometrial, método sutilmente controverso. É “um procedimento barato e simples” onde a linha endometrial é propositalmente irritada com uma sonda de biópsia ou instrumento similar sem analgesia durante uma consulta. Sugerido em uma meta-análise, o procedimento quando é realizado antes do tratamento proposto ou da gravidez espontânea está associado com um aumento de mais de duas vezes na probabilidade de nascimento ou de uma gravidez em evolução (RR 2,26, 95% IC 1,54 – 3,32).

Significa que o dano endometrial aumentaria a chance de uma gravidez ou um nascimento de 9% sem a intervenção para alguma coisa entre 14% e 28%, informou Sara Lensen, da Universidade de Auckland, Nova Zelândia.

Também houve um aumento em quase duas vezes na probabilidade de gravidez clínica (RR 1,92, 95% IC 1,44-2,55) quando o método foi comparado com uma simulação de dano ou o dano endometrial não foi realizado.

A teoria que explica a efetividade do dano endometrial seria a ação causada pela raspagem endometrial, desenvolvendo uma resposta inflamatória no local. O pensamento é que o receptor biológico é liberado como parte da resposta inflamatória e também a sinalização para a implantação do embrião no endométrio, causando assim um aumento na chance de uma gravidez.

Essa técnica teve sucesso prévio em pacientes submetidas à fertilização in vitro, mas tinha sido estudada em mulheres submetidas à inseminação intrauterina ou tentativa espontânea de gravidez. A revisão Cochrane de oito estudos randomizados com foco no dano endometrial e esses dois métodos de concepção, a inseminação intrauterina e gravidez espontânea.

Os autores apresentaram seus resultados no encontro anual da European Society of Human Reproduction and Embryology, mas alertaram que a maioria dos estudos possuem sérios riscos de vieses e os resultados deveriam ser observados com cautela.

Não há evidência que o dano endometrial aumente os riscos de abortamento, gravidez ectópica ou gravidez múltipla.

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